APSREDES

O Dia Mundial Sem Tabaco (31 de maio), adotado desde 1988 pelos Estados-Membros da Organização Mundial da Saúde (OMS), visa a aumentar a conscientização sobre o grave problema de saúde pública que a epidemia do tabaco representa e a necessidade urgente de implementar e fortalecer as medidas de controle do tabagismo.

Em 2020, a campanha global tem como objetivo conscientizar os jovens sobre táticas de manipulação da indústria, além dos agravantes do tabagismo frente ao novo coronavírus.

EPIDEMIA DE TABACO

A epidemia do tabaco é uma das maiores ameaças à saúde pública que o mundo já enfrentou, matando mais de 8 milhões de pessoas por ano. Mais de 6 milhões dessas mortes são o resultado do uso direto do tabaco, enquanto cerca de 1 milhão é o resultado de não fumantes expostos ao fumo passivo. O prejuízo econômico do tabaco gira em torno de US$ 1,4 trilhão.

O uso de produtos de  tabaco que contêm nicotina aumenta o risco de câncer, doenças cardiovasculares e pulmonares. Além disso, fumantes podem já ter alguma doença pulmonar ou capacidade pulmonar reduzida, tornando-os mais vulneráveis à Covid-19.

Os dispositivos eletrônicos para fumar (cigarros eletrônicos ou aquecidos) aumentam a exposição das pessoas à nicotina e a várias substâncias tóxicas. Diferente do que propaga a indústria do tabaco, esses produtos geram malefícios à saúde e pode gerar dependência.

Debate Virtual

Dia Mundial sem Tabaco – A professora da Universidade da Califórnia São Francisco, Stella Bialous, apontou estratégias de marketing utilizadas pela indústria do tabaco durante a pandemia, disfarçadas de ações de responsabilidade social, com a intenção de promover o consumo.
Ela participou do debate virtual Tabagismo e Risco Potencial para a Covid-19, transmitido no dia 27 de maio, no canal do Instituto Nacional de Câncer (INCA) no Youtube, em alusão ao Dia Mundial sem Tabaco.

Palestrantes

Stella Bialous - PHD UCSF

Dispositivos eletrônicos para fumar: o apelo a jovens e a relação com a Covid-19

Professora da Universidade da California São Francisco

Fred Fernandes

Contexto do Tabagismo na pandemia de Covid-19

Pneumologista e presidente da Sociedade Paulista de Penumologia e Tisiologia

Lígia Formenti

Moderação

Jornalista do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass)

No Dia Mundial sem Tabaco, a OPAS/OMS quer alertar os jovens sobre táticas de manipulação da indústria, além dos agravantes do tabagismo frente ao novo coronavírus (Covid-19).

ESTRATÉGIA DA INDÚSTRIA

O apelo da indústria ao público jovem fica evidente por meio de estratégias que incentivam o uso de seus produtos. As táticas da indústria, muitas vezes ilegais, desafiando a legislação dos países e prioritariamente dirigidas ao mercado para crianças, jovens e adolescentes incluem:

  • Mais de 15.000 sabores para atrair crianças e adolescentes.
  • Eventos e festas patrocinadas, que ocorrem ilegalmente.
  • Venda casada de produtos, apesar de proibida.
  • Investimento no design elegante e sexy das embalagens dos seus produtos.
  • Exibição do produto na mídia de entretenimento, usando em  filmes e novelas.
  • Amostras grátis de produtos, oferecida ilegalmente em grandes eventos, mesmo sendo proibida por lei.
  • Exposição de produtos ao nível dos olhos para crianças nos estabelecimentos comerciais, gerando assim curiosidade.
  • Disposição e publicidade de produtos de forma estratégica em pontos de venda.

Conheça histórias incríveis de quem venceu a dependência do tabagismo

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Aldemira (43 anos)

[quote style=’1′ cite=”]“O cigarro estava atrapalhando a minha convivência com minha família”[/quote]
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Amaro (69 anos)

[quote style=’1′ cite=”]“acenda a luz do seu coração e apague o cigarro da sua mão”[/quote]
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Andreia

[quote style=’1′ cite=”]“Voltei a sentir cheiro e gosto”[/quote]
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Benedito (55 anos)

[quote style=’1′ cite=”]“Consegui me liberta deste vício”[/quote]
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Eduardo (64 anos)

[quote style=’1′ cite=”]“Estamos há mais de dez anos sem vontade de fumar”/span>[/quote]

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Gabriel (36 anos)

[quote style=’1′ cite=”]“Cigarro é droga, é a droga que mais mata no mundo”[/quote]
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Jorge

[quote style=’1′ cite=”]“não tem nada que eu possa falar, como ex-fumante, que foi bom”[/quote]
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José Cícero (65 anos)

[quote style=’1′ cite=”]“Comecei a fumar por influência do meu pai”[/quote]
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José Luiz

[quote style=’1′ cite=”]“Minha qualidade de vida aumentou”[/quote]
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Marina (18 anos)

[quote style=’1′ cite=”]“O narguilé causa tantos malefícios quanto o cigarro tradicional”[/quote]

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Marineide (53 anos)

[quote style=’1′ cite=”]Eu voltei a estudar, voltei a praticar esporte”[/quote]

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Osvaldo

[quote style=’1′ cite=”]“Sofri muito com este maldito vício”[/quote]

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Paulo (65 anos)

[quote style=’1′ cite=”]“Eu venci meu assassino”[/quote]
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Sirlei (34anos)

[quote style=’1′ cite=”]“Consigo caminhar, correr, quando eu era fumante não conseguia fazer tudo isso.”[/quote]
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Tatiana (28 anos)

[quote style=’1′ cite=”]“Eu parei de fumar há dois meses. Eu estou me sentindo muito melhor”[/quote]
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